Palavra morta
Mãe, palavra morta na boca que canta a vida que vai. E vou enterrando-a em mim, no mínimo e no mais: na água…
Read MoreMãe, palavra morta na boca que canta a vida que vai. E vou enterrando-a em mim, no mínimo e no mais: na água…
Read MoreMinha mãe morreu em Londres, embora tenha morrido em Salvador. Ela em mim morreu em Londres. E eu, sozinho, escondido num quarto distante,…
Read MoreA Edinéa Passávamos na pele, muito antes de pêlos despontarem nela, um líquido oleoso, lava de cor concentrada, bronzeador em brasa, que nos…
Read MoreNo nó da sina de seres selados na mesma célula, ele era o filtro da moça que nascera sem ser ela. A princípio…
Read More3º lugar no XXXVIII Concurso Literário Felippe D’Oliveira Edição 2015, Santa Maria-RS I – Quarto crescente A lua é só um risco que…
Read MoreEu sei do peso dos livros, quando dormem comigo. Não são homens. Nem só nomes. Let us go then, you and I… Começa…
Read MoreJá sei que jamais serei um perfeito poliglota. Tampouco poderei tentar a viagem de volta. O princípio da pátria passou. Estou no meio…
Read MoreA minha mãe Naquela sala de aula além da escola, o piso era a praia de Periperi, as paredes pairavam infinitas e o…
Read MoreA meu pai Numa noite azul de insônia nosso pai se encantaria com o brilho de uma estrela. Se a estrela-d’alva brilhava mais…
Read MorePartir é penetrar mais fundo do que quem fica. Trago-te em mim, eterno porto.
Read MoreA Gema O título deste poema, assim como a idéia de base, vem do livro Le Pas Si Lent de L’Amour, de Hector…
Read MoreNo dia 22 de junho de 1937, o poeta Jean-Joseph Rabearivelo, nascido em Madagascar, cometeu suicídio, ingerindo 10 gramas de cianeto de potássio….
Read MoreEntre mim e mim, muitos; caminha em mim uma multidão. Acordados ou não, a confusão não cessa. Mas mesmo que muito eu tropece,…
Read MoreA Maria Marighella Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? (…) sempre, e até de olhos vidrados, amar? Carlos Drummond de Andrade…
Read MoreA John O céu sobre o oceano baixa asas azuis e se mela do mar que amanhece em tua íris ao abrires os…
Read MoreA meu pai Seus dedos desejavam o que resta do giz nos dedos de quem ensina, palavras apagadas – as cinzas de uma…
Read MoreVão-se os dedos, ficam os anéis, passando de mão em mão – tochas de um antigo fogo furando a flor do futuro em…
Read MoreEstou no outono de uma cidade estrangeira da qual finjo ser filho. (Fazer de conta é fácil. Difícil é acreditar.) E os olhos…
Read MoreUm branco esperma de meu pai rompia a barreira do cais – margem materna. Seu alvo rio se enraizava na negra terra. Leve,…
Read MoreEsconderijos em Papéis Editora Kalango, 2007 “Hoje estou livre/ me exponho ausente/ em esconderijos de papéis escritos.” Com estes versos, o poeta Natan…
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