Alma, madeira oca

Alma, madeira oca
Editus, 2021

O título da obra, Alma, madeira oca, anuncia, em forma de mistério e encantamento, aquilo que somente após a leitura revelar-se-á essencial: o lugar das reminiscências na tentativa indelével de se frear o fluir do tempo, no seu jorrar indefinido e sem fundo (…).

É sobre o oco da oca da linguagem, expressa a partir de reminiscências [bem poderia usar o termo vivências], do que trata o conteúdo fulcral deste livro de poemas. Mas é também sobre o eco do oco na madeira, alma, que cada verso aqui tenta dizer e guardar, no seu dito, o sublime de uma recordação, de uma permanência, de uma essência que insiste em manter, no presente, aquilo que já se revela passado e, para muitos, esquecimento. No fluxo não se perde o que se perdeu, ou, mais precisamente, nas palavras do poeta: ‘Na água em que jorra o que é tempo/semeiam-se em hoje ontens’.

Lourival Piligra
Poeta e professor de Filosofia da UESC

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