Os espelhos de meu pai
Quem eu era de mim já se foi, mas talvez ainda exista sob a pele cintilante dos espelhos que meu pai vendia; tantos…
Read MoreQuem eu era de mim já se foi, mas talvez ainda exista sob a pele cintilante dos espelhos que meu pai vendia; tantos…
Read MoreNa noite de ontem fui de encontro à tua ausência – o frio noturno estava dentro de mim. Atravessei o tempo até chegar…
Read MoreVou amanhecer no sono de minhas irmãs, suas noites serão minhas manhãs. E, nos seus corpos orvalhados de suor, mergulharei a minha alma;…
Read MorePara me receber, Paris, às avessas, me pariu. Mas o seu útero era frio. Penetrei-a de corpo e alma. Seu frio me deu…
Read MoreAo nascer, minha irmã mais velha esvaziou a vasilha em que minha mãe a preparava. Minha mãe, em seguida, parou e me preparou,…
Read MoreNa Bahia ainda era noite, em Londres já amanhecia, de dentro da noite o dia saía, e ainda era noite adentro na Bahia….
Read MoreDizem que os opostos se atraem. Meu oposto me é igual. Meu igual é o meu oposto. Vejo em seu corpo um reflexo…
Read MoreSob os Telhados da Noite Edição do autor, 1999 Todos os poemas desta coletânea foram escritos no exterior. Na verdade, Natan costuma dizer…
Read More