Autorretrato (dezembro, 1965)
Um branco esperma de meu pai
rompia a barreira do cais –
margem materna.
Seu alvo rio se enraizava
na negra terra.
Leve,
como o luar na noite,
meu eu se amalgamava à dança dos dois.
Um branco esperma de meu pai
rompia a barreira do cais –
margem materna.
Seu alvo rio se enraizava
na negra terra.
Leve,
como o luar na noite,
meu eu se amalgamava à dança dos dois.